Avança Humano, avança!
Para onde ir? Nem sei se quero agradar. Se a mim ou aos outros, se pelo prazer ou para afastar a dor. Qual tópico me guia em cada momento: Será um ou todos simultaneamente, tão logo os ligue, sei, sigo.
Todas as letras em mim, todos os caminhos calculados e eu aqui, refletindo sobre a liberdade? O que vem a todos senão a mim? Liberdade! De todos ou de mim? Do amor segue terapia da palavra.
Tão qual mundo das fábulas nos chega, riscado ao lado do instante, apartado em suas minuncias, eu, tu, todos nós, juntos na posição dos hábitos, seguros nas paixões das emoções, constituímos e damos valor a tudo pelo caminho
E o pior, - no final ou no fundo da unidade que poderia nos unir -, não somos nem palavras nem tampouco a negação delas. Somos o meio que por ele necessariamente escolhe para seguir. Do contrário, pela lógica não poderia haver um princípio que fosse face da sua própria destruição, daí, dizemos desse movimento pulsante avanço. Um dinâmus cuja súplica é ser, inesgotável incompreensão...