Nas linhas do diário que chamo vida, posso registrar muitos ditos, feitos, eventos, construtos finalizados e, outros, mal começados, que perderam o sentido do projeto de origem. Nas linhas, nem sempre seguidas regularmente, os traços de uma escrita singular foram rabiscos sob efeito das emoções de momentos vivenciados. Muitas vezes, tangenciei as normas estéticas destas linhas pré-traçadas e escrevi nas entrelinhas numa linguagem pessoal ...personalizada e de autossentido.
Entrelinhas são lidas com o discernimento e percepção de cada um e, nesta contingência, interpretações surgem, conquanto nenhuma delas eu possa impedir ou criticar, haja vista que são conceitos individuais. Registros gravei por mim e para mim, porém, sem os desejar somente meus. Pertencem à minha vida e eu não a vivenciei como eremita. Contudo, há pequenos pontos que me pertencem...meus momentos...meus espaços no mundo!
Os principais aspectos nas entrelinhas predispostas, eu os desenhei como caminhos que poderia florear, colorir, criar cenários, abrir estradas em leque, transitar por elas, colher e plantar. Plantei sementes e nomes ao lado do meu...escrevi enredos...tracei paralelas...andei por espaços estreitos e ampliei outros. Assim, criei contextos de vida...
Entrelinhas são lidas com o discernimento e percepção de cada um e, nesta contingência, interpretações surgem, conquanto nenhuma delas eu possa impedir ou criticar, haja vista que são conceitos individuais. Registros gravei por mim e para mim, porém, sem os desejar somente meus. Pertencem à minha vida e eu não a vivenciei como eremita. Contudo, há pequenos pontos que me pertencem...meus momentos...meus espaços no mundo!
Os principais aspectos nas entrelinhas predispostas, eu os desenhei como caminhos que poderia florear, colorir, criar cenários, abrir estradas em leque, transitar por elas, colher e plantar. Plantei sementes e nomes ao lado do meu...escrevi enredos...tracei paralelas...andei por espaços estreitos e ampliei outros. Assim, criei contextos de vida...
Meus caminhos agora curtos, sem tempo para projetos e plantios experimentais. Bastam-me os espaços que abri e nunca sei até onde me levarão. Importa-me saber que não exploro desertos em busca do oásis que já encontrei. Foi ele o ponto de partida para a abertura de estradas em leque, seguindo-as agora em limites do meu tempo. Eis a grande vitória: abri caminhos meus e posso seguir por eles,
Jogando sementes no tempo,
Versos ao vento...
Plantar um nome ao lado do meu...
Posso escrever poemas,
Recompor cenas
Nas cores que o arco-íris me deu.
Posso tecer magias,
Inventar poesias,
Tocar estrelas espalhadas ao leu...
Então, viajar numa delas,
Fingindo ser ela
Um cometa rasgando o céu.
Só não posso gritar para o mundo
Que, no meu sonhar profundo,
O nome plantado é o teu!
Versos ao vento...
Plantar um nome ao lado do meu...
Posso escrever poemas,
Recompor cenas
Nas cores que o arco-íris me deu.
Posso tecer magias,
Inventar poesias,
Tocar estrelas espalhadas ao leu...
Então, viajar numa delas,
Fingindo ser ela
Um cometa rasgando o céu.
Só não posso gritar para o mundo
Que, no meu sonhar profundo,
O nome plantado é o teu!
Najet, 13/07/2017
Editado em 09/dez/2018
Editado em 09/dez/2018