Dos meus passos (ou das marcas que ficam)

Cada pedaço de mim, fica espalhado pelos caminhos que traço. Sou, por assim dizer, fragmentos dessa cidade que me engole. Andar por onde passei, pode não parecer, mas é um reencontro com aquele que conheço como irmão. Sou assim: um amontoado de seres e viveres. Sou eu em construção. Um operário, o bêbado, a prostituta. Sou a babá que alimenta a criança ou a enfermeira que cuida do velho. Sou. Apenas isso: eu em você que pisa o chão que recebeu meus pés.