Ao amor que virá...
Feira de Santana, primavera de 2018.
Ao meu amor que virá,
Escrevo-lhe estas linhas para dizer-lhe que angustiada trago o peito nesse vazio que encontra-se meu leito, sentindo a falta deste amor não vivido, pedindo para ser correspondido.
Esse amor encarcerado, esperando o momento de poder desfrutar sem tormento do carinho guardado.
Ele nascerá de um olhar, será um amor sentido, que não escolhe abrigo, apenas chega e quer ficar, como quem vem de repente sem avisar… Um amor simples e inocente, desses que envolve a gente para nunca mais deixar.
Está missiva será guardada para um destinatário, que ainda não tem nome, nem lugar. Mas será bem recebido por alguém que está a esperar...
Não precisa bater a porta basta abrir e entrar. Pois meu amor, em teus braços irei me aconchegar...