Quando chega o amor
Sabor de noite, poema em açoite cortando ares de inspiração.
Sublime é o escuro quando se quer ver estrelas.
Pelas frestas da vida, tantas cenas se fazem vividas.
Viver amor, requer saber doar-se e receber.
A simplicidade das atitudes denota a beleza da magnitude, quando impera o sentimentalismo verdadeiro. Reciprocidade, tal qual bumerangue lançado e fica-se esperando no mesmo lugar.
Mãos dadas para passear, muito mais para cuidar e harmonizar pulsações. Desenhos, pra se colorir, com tintas da imaginação, porque os traços primários, apenas brincam de criar formas, quando o amor surge de mansinho. Ele vem sorrateiro, tal qual criança sorrindo inocente. Debruça-se na janela do peito e deixa-se familiarizar-se com a paisagem da alma. Vivê-lo é preciso, porque é ele o próprio ensinamento e conhecimento da real beleza e sentido vital de cada ser.
Há que se brinque de cultuar luares na face ruborizada após o beijo.
De enovelar palavras soltas nas pontas dos cabelos, enquanto feito bobo fala baixinho e ri sem motivo. Há que se criem universos na pele nua, enquanto as carícias correm poros e suores, no mesmo movimento que concebe a umidade de prazer em encaixe.
O amor provém da certeza, de que o tempo é dono dos encontros.
Ele nunca finda. Eterniza-se, onde instala-se uma vez. Mesmo que seja casa erguida nas colinas das ilusões, ainda assim, não perece, porque o amor não sabe de utopias. Faz-se presente e pronto. O motivo é apenas o sentir. Assim sereno e ingênuo.
Interação da querida poetisa Regina Madeira.
Grato pelo mimo.
Duzentos textos tão belos
QUANDO CHEGA O AMOR
Constrói com versos castelos
Para encantar o leitor
Duzentas obras encantadas
Para o amor esperar
Poesias tão cantadas
Nesse precioso versar.
Interação da maravilhosa poetisa Sally Grazi
Obrigado.
Esse amor que chega de mansinho
em ondas repentinas de carinho
Verdades, utopias, sedução?
Ou será sim, ou será não
Mas o amor não entende de utopia
Sereno há de se ver um dia
Se valeu a pena,
Envolver-se por tal grandeza...