Arrependimentos

Como aquele salto não dado

Um risco calculado

Ou palavras não ditas

Presas à força na palma da mão

Que até saiu do coração

E ficou presa em algum lugar

É um museu não visitado

Não queremos ver, não é desejado

Uma máquina do tempo

Sem comando, não sei onde desligar

Um arrependimento até posso ...

Quando muitos serão um poço

Uma página que permanece em branco

Um violão posto no canto

Na lápide uma bela e nova flor

O tempo não abre mão de nada não

Mas há aqueles que eu nunca quis

Nem mesmo se fossem feitos de giz

Olha, me abraça forte, me perdoa,

Ainda posso com tudo isso te dizer

Que sou desse jeito, até sou assim

Mas contigo eu contínuo muito feliz

Hugo Deff
Enviado por Hugo Deff em 19/11/2018
Reeditado em 19/11/2018
Código do texto: T6506125
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