Arrependimentos
Como aquele salto não dado
Um risco calculado
Ou palavras não ditas
Presas à força na palma da mão
Que até saiu do coração
E ficou presa em algum lugar
É um museu não visitado
Não queremos ver, não é desejado
Uma máquina do tempo
Sem comando, não sei onde desligar
Um arrependimento até posso ...
Quando muitos serão um poço
Uma página que permanece em branco
Um violão posto no canto
Na lápide uma bela e nova flor
O tempo não abre mão de nada não
Mas há aqueles que eu nunca quis
Nem mesmo se fossem feitos de giz
Olha, me abraça forte, me perdoa,
Ainda posso com tudo isso te dizer
Que sou desse jeito, até sou assim
Mas contigo eu contínuo muito feliz