PASSANDO A LIMPO
 
Gosto de andar anônimo pelas ruas...
Pois assim, vejo as pessoas, nuas.
Sem as “roupagens” da curiosidade,
Sem bajulações ou maldades...
Assisto de camarote as reações...
As pessoas em suas reais feições,
Sem médias e sem contravenções.
Todos deveriam experimentar:
Desconhecido, seus conhecidos vigiar.
Revelações de ações impuras,
Máscaras caindo como loucura,
E descobrindo as verdades da criatura.
Experiências jamais esquecidas,
Nessas horas vividas com exatidão.
Nada como ver o mundo sem nele estar.
Um mero observador disfarçado de indigente.
Que no meio das gentes, torna-se descobridor.
E a vida que parecia harmônica,
Torna-se a tônica de uma realidade nua e crua.
Pessoas sem máscaras,
Bocas de matracas,
Alegres farsas...
Trapaças...
E as desgraças da falsidade.
O bom disso tudo...
É que às claras,
Tudo seria mais abundante
E verdadeiro.
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 18/11/2018
Reeditado em 18/11/2018
Código do texto: T6505936
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