A IRREVOGÁVEL LEI DA VIDA
Não, não adianta fazer birra ou chorar!
É a irrevogável lei... da Vida
Lamentar nada certamente irá alternar... o curso da história!
Praguejar a s’esbravejar-se de cólera... quanta tolice!
Embora nossa natural revolta da vida discorde
Preciso faz-se, pois lembrar:
Tudo no mundo tem prazo de validade
Tudo... tudo... tudo
Visto que desta forma assim deve ser
Pois é, não tem outro jeito:
Se começa... termina
Ao que nasce na sístole, e se finda na diástole
Seja num prazeroso orgasmo... ou na curva d’uma esquina
Desde o primeiro suspiro pelo choro que se vem ao mundo
Até os derradeiros espasmos da agonia
É, portanto natural!
Caso não fosse, a Eternidade de form’alguma aspirada seria
(e quem por ela aqui de fato deseja
... já que para tal se deve morrer?)
Todavia, são todos
Ainda que tantos moribundos relutem deste’exílio ir embora
Ou até blasfemem no tempo todo a dizer ser o viver... uma merda
E destarte são o tempo todo:
Uma cansativa bolsa escrotal
Ou como se diz na popular gíria: um saco!)
Mas, de que adianta chorar... praguejar... lamuriar?
É a irrevogável lei da vida
Só cabe o bom senso aceitar!
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14 de novembro de 2018