Florir em vulva
Abro os olhos, difícil como se nunca o tivesse feito
Recebo o alimento que vem de teus lábios
Seiva que me salva
Repousa em mim o fruto da força
Levanto em meio ao caos que é estar fora de teu ventre
Dentro do grande Ventre que me cerca e se faz maior em mim.
Vulvas florescentes e incandescentes.
Faz presente o acalento no Ser
Agora sedento.
Fizeste-me firme em minhas garras
Forte o peito, preenchido do Elemento Vida
Feito o fato de um olfato, que me chama para A Grande Descoberta
Já em ato
Ouvidos, vivos como nunca antes
Lembram-me os sons dos sinais
De meus ancestrais
Amigos reais
Amores leais.