Amor - amigo. Poema de banco de escola.

Este poema é para nós que cada ano deixamos uma saudade atrás de cada banco de uma escola.

Pois...

Quem nunca teve um amor não correspondido?

Quem nunca curtiu um amor platônico por alguém e temia ser descoberto ou ser traído pelo seu próprio olhar?

Quem nunca exteriorizou num poema, melosamente, os seus sentimentos guardados no fundo do seu espírito?

Meu amor – amigo:

Lágrimas correm pelo interior do meu ser.

A tristeza se confunde com o sorriso dos meus lábios.

Coração inquieto, trazendo recordações escondidas no recanto da alma.

Foi assim... Mesmo colégio, mesma sala e fileira, mesmos professores, mesma praça.

Eu te segui no silêncio das minhas palavras. Você não entendeu, não percebeu a minha insistência. Limitou-se a pensar nas suas ideias e nos estudos.

O ano terminou.

Não mais nos vimos, mas tua presença marcou. Você existiu de uma maneira importante e existirá em toda a existência. Durante algum tempo seguiu meus passos como um ser querido e admirável. E foi bom te conhecer. Pena que não tentou me encontrar nos meus sonhos.

Você passou e eu fiquei. Haverá sempre uma janela, um banco, um colégio, uma praça, para me trazer de volta a tua imagem. Sempre existirá alguém que gostaria de tê-lo conhecido melhor. Você foi mais que um grande amor - amigo e seguirá meus passos. Quem sabe um dia eu possa te encontrar e dizer:

- Sabe, meu amor - amigo, me encontrei... Mas para isso acontecer, precisei te perder!

By Jandira Ferreira/Jandamel

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Jandira Ferreira Jandamel
Enviado por Jandira Ferreira Jandamel em 08/11/2018
Código do texto: T6497295
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