De novo à deriva

Sentiu o gosto da liberdade

Como se tivesse esquecido como se dá o nó da gravata

Como se se movimentando livre de todos cacoetes

Como se liberado do relógio de ponto

Sem o último pensamento antes de dormir

Desatrelado de velhos elos

Assim, sem os famigerados entraves

Sentiu-se tão feliz

Como se fosse conhecer Paris

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 04/11/2018
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