Deixando-me levar para outros tempos, chego aos meus sete anos, a idade em que fui mais feliz na minha infância. Na poeirenta rua Santa Catarina, no Bairro Siqueira Campos ainda em formação, eu vivi o ano mais feziz de minha vida.
A segunda metade do século vinte estava nos seus começos e a minha vida também. Tinha vindo de Salvador para morar com meus avós paternos e foi em uma casa pobre, de chão batido, que vivi como nunca as delicias de minha vida juvenil.
Era uma delícia acordar, pois cada manhã trazia-me a certeza de um pleno viver.
As longas e poeirentas tardes que ficaram eternizadas em minha mente me trazem infinitas recordações, povoando-a de pessoas humildes , cujas feições jamais serão apagadas da minha memória.
O bairro no qual eu vivi nessa época não existe mais! Aquele velho Siqueira Campos de casas humildes e ruas quietas desapareceu.
O progresso o transformou!
Mas tudo que mudou ficou guardado em mim.
A segunda metade do século vinte estava nos seus começos e a minha vida também. Tinha vindo de Salvador para morar com meus avós paternos e foi em uma casa pobre, de chão batido, que vivi como nunca as delicias de minha vida juvenil.
Era uma delícia acordar, pois cada manhã trazia-me a certeza de um pleno viver.
As longas e poeirentas tardes que ficaram eternizadas em minha mente me trazem infinitas recordações, povoando-a de pessoas humildes , cujas feições jamais serão apagadas da minha memória.
O bairro no qual eu vivi nessa época não existe mais! Aquele velho Siqueira Campos de casas humildes e ruas quietas desapareceu.
O progresso o transformou!
Mas tudo que mudou ficou guardado em mim.