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A máxima professada por Jesus, O Cristo, foi a dinâmica do amor incondicional entre os homens.

Gautama, pouco antes, havia semeado o fato de que o sofrimento existe. É a maior e incontestável verdade deixada por ele. Base dos seus ensinamentos.

Dizendo, ainda, que é possível transcender o sofrimento, deixou suas palavras como referência de estratégia de superação dele.

O amor incondicional...é possível seu alcance. O sofrimento é a maior verdade aqui, sendo possível superá-lo. Fiquemos tranquilos então! A glória de Deus é realizável em nós. Se Deus em última instância é Amor, Cristo é o caminho para tanto.

Ame, perdoe, aceita, doe mais que recebeu, dizia. Aquele que tiver mais, mais lhe será dado... e o pouco que tiver, até o pouco que tiver lhe será tirado.

Disse o outro mestre, que basta identificarmos o que nos faz sofrer, e buscar o caminho da superação.

Nascer, crescer, envelhecer, adoecer e morrer; não conseguimos evitar acontecer a mudança, o dia após o outro nos levará a todos estes estados, não temos como lutar. Não cabe resistir.

Para todas as outras situações, há solução, isso é o que disse o Mestre Gautama.

Se conduzirmos nossas ações dentro dos parâmetros sugeridos pelo Mestre Gautama, dentro de um modo correto de pensar, agir, julgar, ponderar, dentre outros, o famoso caminho óctuplo, não tem como errar.

Poderemos safarmos de muitas situações, sairmos do inferno que criamos no nosso interior, devido a má administração do emocional, levando à convulsão da mente, motivo de muitas doenças no corpo, e na alma.

Seja dando um tempo para busca da solução, sair do problema, aceitando, ou solucionando o que nos faz sofrer.

Parece simples, mas não é, o apego à dor, à razão, à resistência à mudança, tantas questões! e olha que existe marinheiros antigos nisto.

Quando caio na cilada da mente, voltando nos antigos redemoinhos que me levam ao marasmo dos sofrimentos, pego carona no sentimento amoroso que brota dentro, que me liga nas profundezas sem fim de meu interior Àquele que sei que é Deus. Como me afino neste ponto com Carl Jung!

Me vejo como tocando num oceano indecifrável de amor e misericórdia. Que me encampa, me levando ser menina novamente.

É a glória de Deus. Sinto aceita no caminho do aprendizado novamente.

A doença é o modo mais insidioso de tornar íntimo de Deus, sentir ele, famoso por levar a alma à penitência, o seguimento da vida na contramao.

Há a saída inarredável da pessoa do fluxo, seja pela doença do corpo, ou desajustes da mente que levam às mais variadas doenças Psiquiátricas. Lembra o homem o seu limite.

O indeclinável caminho do sofrimento, vivido na doença, o mais difícil, pode levar ao objetivo que é o realizar do ver a glória de Deus. Mas é complicado!

Ficar no limite! Na divisa da credulidade e incredulidade, ter tudo, a razão a favor, para excomungar a ideia de ter um Ser Supremo que nos da acolhida, e nos assiste, e de outro, a graça divina nos aguardando, esperando nossa escolha de pedir a redenção, entrar em contato com a glória de Deus.

Apesar de tanto, quando se encontra Deus nesse contexto, é tão fecundo, que nada faz sairmos desta condição mais.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 02/11/2018
Reeditado em 02/11/2018
Código do texto: T6493034
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