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O rasgo do véu tem que ser feito por nós. Para apropriar a realidade primeira, a visão interior que nos capacita ver a glória de Deus. Cada um ao seu modo.

Há estabelecido caminhos, aqueles que inevitávelmente todos passarão um dia, para a volta para casa, a morada que nunca deixou de dar abrigo para quem tiver a coragem de querer tornar desperto.

Os mais inteligentes, com um bucadinho de humildade, e abertura interior, traçam suas peregrinações e passos, pelo modo mais fácil de sair da arapuca que esta vida nos prega, quando concluímos que não é possível sermos somente o corpo físico, finito, perecível por natureza, há a possibilidade de realizar a entrega ao amor divino que paira no ar, está dentro e fora de tudo que há.

Despertam a capacidade interior, que são qualidades da alma, de ouvir a canção que cria a realidade, outros, vêem o que é de bom neste plano, e no outro. Tem, ainda, os que passam conectar diuturnamente com as maravilhas dos mundos superiores, bebendo da fonte, tornando-se veículos do mundo celestial. Passam ser co-criadores com Deus, a exemplo, Albert Ainstein, Mozart, espiritualistas, artistas e místicos do mundo todo. Muitos,, anônimos em meio a multidão

Assim não foi com Cristo? O mensageiro do amor? E tantos outros, que depois de realizado a tarefa, expostos às provações desta dimensão, finalizam suas estadas aqui, deixando parábolas, máximas, à disposição de nós, como prova de que é possível despertarmos?

O corpo que nos representa, com o kit para ação, emoções, instintos, sentimentos, desejos, todo arsenal pronto, consumível e indomesticável, nos leva para tudo quinté banda, das alegrias extremas, provindas das honrarias e glórias recebidas nesta passageira vida, às angústias, desesperos e enfados de todas as espécies, decorrentes das derrotas, frustrações, e desencantos, que provocamos nos outros, e os oitros em nós.

Ficamos, em meio a todas as reações do nosso interior, fictícios e montado para não ser, como o pêndulo do sino, do relógio de parede. Peteca na mão das circunstâncias.

Se ganhamos honra, fama e notoriedade, por algumas virtudes e qualidades exteriorizadas, estando garantidos na saúde física, passamos temer sermos "destituídos do trono", o de não sermos mais heróis, os melhores da raça, em realização e reputação. Ficamos no domínio do título conquistado.

Caso levamos o tombo, seja numa doença, ruína material qualquer, ou frustrações afetivas, sendo vítima de traições e outra desilusão com o outro, sentimos o último dos mortais, vagabundos, maltrapilhos e nus de esperança.

E assim vamos seguindo. Muitos chegam à velhice, como Gautama disse um dia: "mendigos", porque foram vítimas da transitoriedade que é esta vida. Se identificaram como sendo aquele do rg e cpf .

A glória de Deus está imanifesta, É desde sempre, imutável, pronta para ser apropriada por quem se habilitar fazer a entrega.

As palavras que aqui são cravejadas, provém do coração puro em vontade de querer ser participante do que é imanifesto.... mesmo que aparentam indigestas, suspeita de ser meramente produto da imaginação.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 31/10/2018
Código do texto: T6491239
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