ENTRE O SILÊNCIO E A CONTAGEM

Não foi silêncio...

E, logicamente nunca será!

O contratempo que há no tempo

Faz parte do tempo...

Se não incompleto o citado tempo estará...

...

E a todo tempo

A porção de silêncio

Estará aí para completar

...

Por que esse atual silêncio grita tanto aí no vão, "irmão"?

Porque abraço desse jeito no compasso só se breque, moleque!

...

Ou muda essa parte na "parti"...

Ou chama todos pro ensaio,"caraio"...

Mas é tanto ranço que “dum” avanço nesse quesito eu duvido...

Isso aí vem no estúdio pra ensaiar!

(O “maestro” é quem toca de ouvido!)

Não consegue "lê" o porquê!?...

Fica tranquilo, “Meiquilo"...

Atento na metronomagem

E mete o silêncio na contagem, malandragem!

Sabe o que mais me acalentou!?

O fato de que a outra continuou...

Aliás, (nunca "pára"), portanto, nunca parou...

..

“Aummm”... dois, três...

Vai! Mais uma vez!

...

Errou? Vixi! Nem começou! Volta, caralho...

É, porra! Dá trabalho...

aum... dois, três... Errou de novo!?

...

Ah! Meu querido...

Estamos fodidos!

...

Vai, “carai”... Aum... dois, três...

Conta pra ele aí na baqueta, Capeta...

...

Que jeito?

Além de não baixar o topete

“Tá” filmando tudo e colocando na net...

...

Quem “tá” cuidando da produção!?

Outro Treze fanfarrão!

“Sóca o pau!”; Termina logo, então...!

Tem mais dois na fila

E hoje tem Samba na Vila!

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 31/10/2018
Reeditado em 31/10/2018
Código do texto: T6490828
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