A cor do vento
Difícil mesmo
É ver a cor do vento
Quando a gente percebe
Ele já dobrou a esquina
Certo dia
Um deles chegou bravo em casa
Fazendo a maior algazarra
Quebrando tudo
Sem pedir licença
Foi direto para o telhado
Destelhando tudo
E jogando na casa do vizinho
Depois saiu assobiando
Como nada tivera acontecido
Jacó Filho
A canção em meu teto, diz que virá
Buscar meu afeto com tanto queria...
Soa a voz do vento em linda poesia
Revivendo memórias, que amo guardar...
Refugiando no campo, sinto a primavera
Brotando com flores, belos sentimentos
E em meu plano, a peço em casamento
Entoando o sim, que eu tanto quisera
Ao voltar a dormir, em sonho inevitável
Tenho nos braços, a mulher que desejei
Renovando as juras, que um dia escutei
E na canção do vento, de forma notável
Contendo tal sonho, que nunca acordei
Tornei-me essa voz, que no vento amei