Quando se quer...
Em cada ser amanhece o dia depois das noites em sonhos ou pesadelos.
Há um sol que desponta na mente, visando clarear e aquecer, todo horizonte do corpo. Em alguns, tem nuvens pairadas, mas junto, quietinho no céu das maneiras, tem vento que as convidam a se afastarem para que a luz exerça sua clareza.
Cada indivíduo em si é um universo em ascensão e decadência.
Esses contrários acontecem influenciados pelas necessidades e permitidos pela vontade, em cada ação vital. É que o brio que pulsa é o mesmo que se contrai, mediante receios e percepções de dificuldades.
Os obstáculos existem para que os façamos não serem mais.
A coragem é mola propulsora; quando se toma as rédeas e a direção, coloca-se o peso da atitude a favor da mutação.
Em cada ser residem multidões. Hasteiam flâmulas, ora rasgadas pelas lutas travadas, outras novinhas ostentando apenas a pretensão da batalha. É que o ser é grito e silêncio. Tem poderio e às vezes se escraviza. Ações geram reações e singram mar afora nas correntes das surpresas da vida. Haverá sempre opções e placas sinalizadoras no corpo de cada coisa que se ouse fazer. Por isso, há em todos, os sóis e as nuvens. Que se apeteça o vento bom, para quando for preciso pedir licença às nuvens, para se ter luz radiante em abundância.
Em cada pessoa amanhece o dia, pincelando afazeres nas quinas da rotina. E penduradas nas paredes em células vivas e neurônios, ficam ferramentas esperando o uso, para fazerem a diferença na própria vida e em prol dos demais em convívio. Há que se aprenda e se façam os momentos devidos. Constância, só existe na aquisição de conhecimento e quando se coloca em prática.