Tarde primavera

Um céu azulado

Naquela tarde meio chuvosa

Sinestesia de corpos

Brindavam a tempestade

Riscavam o espaço

Que outrora tão próximos

Os dividia

Sintonia

Energia

Assim os definia o tempo

O espaço costumava uní-los e soltá-los

Imaginar o jamais imaginado

Leveza

Liberdade

Assim a vida os ensinara

Fortunados de nada

Possuíam o mundo dentro de si

Aquela vitrola, um café

Abraço, cafuné

Tarde de outubro primavera

Inesquecível tarde ambígua

Quente, fria

De chegadas e partidas

E um desejo de permanecer

Intermináveis.

Angela Dias
Enviado por Angela Dias em 14/10/2018
Código do texto: T6476342
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