Eu de mim, não sou.
O sufoco me sufoca. Eu queria ser chamado de Zé ninguém. Queria não ter onde cair morto. Queria começar o dia sem bater ponto e ter de termina-lo pegando ônibus. Essa rotina me rotula, me sufoca e rouba minha identidade. Queria mesmo ser um Zé ninguém, pra só assim ser um alguém.