Domingo de Eleição...
Poderia ser apenas mais um domingo de primavera
Daqueles onde o romantismo ou a solidão impera
Os pingos da chuva vejo na vidraça deslizar
Iguais aqueles pingos que deslizam do meu olhar
Um café puro e uma passadinha de manteiga no pão
Não se assustem...
Mas hoje é domingo de eleição
Tento me distrair e ignorar
Afinal um voto só nada irá mudar
Então saio para a cidade
E vejo com tristeza
As pessoas trocando entre si tanta hostilidade
A rua coberta de santinhos
Parecem que porcos antecederam meu caminho
Me oferecem camiseta e boné
Como se eu fosse uma alienada mulher
Tremulam bandeiras nos faróis
Como se estivesse um Salvador da Pátria entre nós
Enquanto caminho...
Eu vejo a miséria e a fome
O Homem sendo o único predador do própio Homem
Nos olhos das pessoas a desilusão
Honestidade virando virtude diante de tanta corrupção
E eu que jurei
Nunca mais falar de amor
Encontro no bolso da calça perdido
Meu título de eleitor
Minha cidadania grita dentro de mim feito um poema
Quando enfim ouço:
Urna liberada morena...
É só um voto no meio da multidão
Mas a areia da praia
Também foi construída de grão em grão
A eleição não sei quem irá ganhar
Acredito que nossa vida só nós mesmos podemos mudar
O sol tímido aos poucos vem surgindo
Aquecendo o coração daqueles que ainda acreditam em seus ideais
Não se soma dividindo...
És uma sonhadora Moça de Batatais
Ao chegar em casa e empurrar o portão
Notei que eu sorria
Porque até num domingo de eleição
O amor dentro de mim é maioria...
Poderia ser apenas mais um domingo de primavera
Daqueles onde o romantismo ou a solidão impera
Os pingos da chuva vejo na vidraça deslizar
Iguais aqueles pingos que deslizam do meu olhar
Um café puro e uma passadinha de manteiga no pão
Não se assustem...
Mas hoje é domingo de eleição
Tento me distrair e ignorar
Afinal um voto só nada irá mudar
Então saio para a cidade
E vejo com tristeza
As pessoas trocando entre si tanta hostilidade
A rua coberta de santinhos
Parecem que porcos antecederam meu caminho
Me oferecem camiseta e boné
Como se eu fosse uma alienada mulher
Tremulam bandeiras nos faróis
Como se estivesse um Salvador da Pátria entre nós
Enquanto caminho...
Eu vejo a miséria e a fome
O Homem sendo o único predador do própio Homem
Nos olhos das pessoas a desilusão
Honestidade virando virtude diante de tanta corrupção
E eu que jurei
Nunca mais falar de amor
Encontro no bolso da calça perdido
Meu título de eleitor
Minha cidadania grita dentro de mim feito um poema
Quando enfim ouço:
Urna liberada morena...
É só um voto no meio da multidão
Mas a areia da praia
Também foi construída de grão em grão
A eleição não sei quem irá ganhar
Acredito que nossa vida só nós mesmos podemos mudar
O sol tímido aos poucos vem surgindo
Aquecendo o coração daqueles que ainda acreditam em seus ideais
Não se soma dividindo...
És uma sonhadora Moça de Batatais
Ao chegar em casa e empurrar o portão
Notei que eu sorria
Porque até num domingo de eleição
O amor dentro de mim é maioria...