Tempos de mãos dadas
De longe as palavras
Soltam sons nos lampejos
A mata atlântica banhada
Pelo Rio da juventude
A força da garra
Vem da espiritualidade
O que não se sabe
É a fome do corpo
sem as palavras.
E o tempo que goza
Um ato de mil
chuvas estampadas
No rosto da seiva
Orvalhada,
Fulminantes
Do outro e da outra
Noutro e noutras
Tempos de maos
Dadas...