REGISTRANDO "MEU LOGO EU PAGO" A "MAIS UM PAGA LOGO"

Já rimei assim sobre “din din”

Nos trilhos dos trocadilhos...

Mas ouça de novo a cavalaria

Atravessando essa poesia...

E, olha, “eu”, aqui, de novo, de molho...

Mas resistindo porque piolho...

Já que todo poema sub-rogável...

E o objeto desse objeto ad-rogável

(No instante em que a Deus eu rogo):

Ouço a cavalgadura em sua cavalgadura...

Paga logo, paga logo,

Paga logo, paga logo...

...

Não sei se posso...

Claro que posso; o poema é nosso...

(E enquanto trago o que ainda trago...

Estava a menos de um metro e foi de retro!)

Talvez temendo rima tipo estrago do meu logo eu pago

Voltou a pé, de ré; sorriso vago...

Logo eu pago; logo eu pago...

Logo eu pago; logo eu pago...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 01/10/2018
Reeditado em 01/10/2018
Código do texto: T6464404
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