QUANDO SOME
...
Quando some...
Leva a feição, leva o nome...
Na inexatidão dessa constante aflição
Traz (in)decisiva indagação...
Se estivesse decidida do que quer mesmo nessa vida...
Teria um sim; teria um não...
E não “esse sim, esse não!”
É por aí que se vai por lá...
E é só por lá que se chega aqui e/ou cá (ou lá!)
Nunca vai ouvir da minha boca: vai por mim...
Não sou assim...
Cada um que vá por si...
E já tenho dito “ali” o que repetido aqui!
Mas não me venha enquadrar
Por que nunca postei isso lá!
Aquilo disso é só pra fazer poesia...
É assim que eu ganho o meu de cada dia...
Não tenho culpa se “tá” no olho quem tem mania de piolho!
Do E-book "Egozismo" (Livro de Poemas - 2018)