Serenata à Providência Divina

E se eu fosse uma Hipótese em potencial da realização de Deus na matéria? projeto em execução para um novo renascimento meu, eventual e incerto, cujo objetivo é levar o que eu fizer de eu ao espelho Dele, que matará sua vontade, que espera se ver realizado no acerto ao alvo da Perfeição Suprema desta que vive, e busca a luz?

Seria eu subordinada neste agora a um experimento? de um propósito antigo de Deus, desde o início dos tempos? tendo como única opção de reação, a vontade, figura sem rosto que cada vez menos me leva a opinar?

Desiludo cada vez mais das escolhas que me levam à dúvida. Quero o desmanche do que foi e não deu certo, do que tornou obra de arte sem o amor, a tolerância, a longanimidade e a misericórdia.

Cada vez mais me vejo exposta diante do Desconhecido!

Ele, foi em experiência anteriores, meu amigo ouvinte que nunca pediu fidelidade, noutras, coisa inanimada, vez outra, o braço que me deu acolhida. Hoje reluz, seduz meu âmago como pedra diamantina, faz meu ser sobejar e tratá-lo de modo reverencial, sagrado, sentimento superior sem nome, valor imensurável pela mente analítica, a que me ajudou ir longe e fracassou. Me dou por vencida.

Aquilo que a razão não deu conta, me arrastou para o limiar, do ser ou não ser, do que é e não foi, do nunca que se revela no atropelo de palavras que brotam no juízo, fazendo dar sentido cada vez mais ao elo interdependente dos seres e coisas.

Temeria não suportar as vórtices da minha constituição atômica, a tantos impulsos que recebo da vacuidade que me é revelada em forma de uma brisa amorosa incondicional insubordinada. Ah! se não fosse a medida que me deixa diminuta diante de tanta glória, que me leva ao timão da balança para não me esvair no caos.

Contemplo eu pelo racional dos meus irmãos de caminhada, me sinto sincera nas vozes deles, que pedem paz, extermínio do medo e da intolerância, da conservação da raça humana pela proteção do meio ambiente saudável às nossas crianças, para que possam realizarem o a que veio no futuro, neste agora que pede solo fértil , para permitir o usufruir dos direitos à dança, à educação de qualidade, à natureza como ela é, para que dentro de cada uma possa brotar a personalidade, pronta e acabada, em sintonia com o que estava na semente, antes do nascimento.

Faz parte das quimeras que ainda conservo como suspeita de ser o objetivo de Deus, que faço minha, a realização integral de Deus nos homens um dia, como foi com os nossos antepassados.

Com tantas escolhas no leque, tantas soluções a serem testadas para um mundo melhor, minha vontade tem-se dirigido para o render graças e pedido de força para esta Fonte que não se quer revelar, para que não desista do homem a ser renascido por ele mesmo.

Apesar do sofrimento, brilha em mim o amor e a inteligência de Deus. Me restando pulsar esperança na humanidade mais igualitária, justa e feliz.

Que o amor, a paz e a harmonia reine. E que Eu veja a verdadeira face de Deus.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 28/09/2018
Código do texto: T6462053
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