Raquel e seu avõ João, dois apaixonados por Nelson Gonçalves e por tudo aquilo que hoje leva o triste título de " Brega".
Esqueça Essa Morena...
Se apaixonou por ele ainda pequenina
Usava tranças no cabelo e já era traquina
Mas ele zombava a chamando de menina
Um dia...
Ela correu até ele e entregou-lhe uma rosa com amor
Gargalhando ele virou-lhe as costas causando -lhe a primeira dor
Cuidava de um canteiro de roseiras perto da minha janela
Acostumado a meretrizes e mulheres fáceis
Nunca havia se envolvido com uma donzela
Deixa estar...
Um dia vou crescer e hei também de me tornar bela
Acariciava as flores ainda em botão
Mal sabia ele que aquela menina
Se transformaria numa moça que exalaria carinho e sedução
Ele continuava com todas e sem ninguém
Era conhecido por pagar pelo amor
Com notas de cem
Até que um dia faltou-lhe o vigor da juventude
O tempo robou-lhe tudo até a saúde
Voltou triste ao canteiro que cultivava rosas
Viu abrir a janela uma morena voluptuosa
Imediatamente lembrou-se da época em que era um rapaz
E desprezou aquela simples menina
Que anos depois desabrocharia como a moça de Batatais
Ela veio toda lépida e sedutora caminhando pelo jardim
Enquanto ele perguntava afoito;
A senhorita ainda se lembra de mim?
Mas a moça era caprichosa
Negou veementemente se insinuando entre as rosas
Ele fez um ar desolado e de queixume
Já totalmente embriagado pelo seu inebriante perfume
Sou Nelson Gonçalves seu mais fiel admirador
Muito prazer...
Sou Raquel
Aquela menina que um dia lhe entregou-lhe uma flor
E o senhor impiedoso a atirou ao léu
Por tudo que é mais sagrado me perdoe Raquel
Me deixe provar moça...
Todo o sabor do seu veneno
Como uma rosa em botão sendo umedecida pelo sereno
Sinto muito saudoso boêmio
Mas a outro velho moço pertence esse corpo moreno
Sem lamentos e nem ais
Quando meus quadris balançam não olho para trás
E assim se vai a morena envolta em vestes vaporosas
Deixando mais um coração
Esmagado entre as rosas...
Esqueça Essa Morena...
Se apaixonou por ele ainda pequenina
Usava tranças no cabelo e já era traquina
Mas ele zombava a chamando de menina
Um dia...
Ela correu até ele e entregou-lhe uma rosa com amor
Gargalhando ele virou-lhe as costas causando -lhe a primeira dor
Cuidava de um canteiro de roseiras perto da minha janela
Acostumado a meretrizes e mulheres fáceis
Nunca havia se envolvido com uma donzela
Deixa estar...
Um dia vou crescer e hei também de me tornar bela
Acariciava as flores ainda em botão
Mal sabia ele que aquela menina
Se transformaria numa moça que exalaria carinho e sedução
Ele continuava com todas e sem ninguém
Era conhecido por pagar pelo amor
Com notas de cem
Até que um dia faltou-lhe o vigor da juventude
O tempo robou-lhe tudo até a saúde
Voltou triste ao canteiro que cultivava rosas
Viu abrir a janela uma morena voluptuosa
Imediatamente lembrou-se da época em que era um rapaz
E desprezou aquela simples menina
Que anos depois desabrocharia como a moça de Batatais
Ela veio toda lépida e sedutora caminhando pelo jardim
Enquanto ele perguntava afoito;
A senhorita ainda se lembra de mim?
Mas a moça era caprichosa
Negou veementemente se insinuando entre as rosas
Ele fez um ar desolado e de queixume
Já totalmente embriagado pelo seu inebriante perfume
Sou Nelson Gonçalves seu mais fiel admirador
Muito prazer...
Sou Raquel
Aquela menina que um dia lhe entregou-lhe uma flor
E o senhor impiedoso a atirou ao léu
Por tudo que é mais sagrado me perdoe Raquel
Me deixe provar moça...
Todo o sabor do seu veneno
Como uma rosa em botão sendo umedecida pelo sereno
Sinto muito saudoso boêmio
Mas a outro velho moço pertence esse corpo moreno
Sem lamentos e nem ais
Quando meus quadris balançam não olho para trás
E assim se vai a morena envolta em vestes vaporosas
Deixando mais um coração
Esmagado entre as rosas...