EU TENTEI... Ah! COMO TENTEI... TE AMAR...
Eu tentei, ah! como eu tentei me aproximar de você, só para sentir o calor do seu abraço.
Tentei muitas vezes debruçado ao telefone, discar e rediscar o número que você havia me passado. Ele saltitava na minha mente e me impulsionava a continuar tentando, sem que houvesse respostas do outro lado, não sei se as vezes, pela sua ausência, ou por ignorar os toques de súplicas, já que o telefone clamava para que fosse atendido e jamais o era.
Após insistentes tentativas eu lamentava a sorte e recuava, temporariamente.
No dia seguinte a história se repetia e já não mais chamava insistente o número discado, porque, ou você o desligava da tomada, ou simplesmente deixava ao acaso fora do gancho, fugindo do meu assédio apaixonado.
Eu tentei aprender com isso e resolvi mudar a estratégia através da internet e fui muito mais longe ainda, tanto era o meu desejo de não desistir de você.
Me fiz poeta para confeccionar em prosa e versos algumas palavras chave, na tentativa de que elas adentrassem em seu coração e de forma sublime e inquestionável a sugestionasse a me querer.
Eu tentei buscar respostas e conhecimentos, nos sonetos eternos de Camões, nas poesias de Pablo Neruda, nas Histórias Extraordinárias de Edgar Alan Poe, no Mensagem de Fernando Pessoa, no livro, Romeu e Julieta de Willian Shakespeare, no Dom Casmurro, de Machado de Assis, no Navio Negreiros, de Castro Alves, nas Vidas Secas, de Graciliano Ramos, na perícia do Sherlok Holmes de Arthur Conan Doyle, nos contos consagrados de Rubem Fonseca, na Curitiba Perdida e nos mini contos de Dalton Trevisam, no Admirável mundo novo de Aldous Huxley, no incidente em Antares de Érico Veríssimo, no magnífico romance: O Senhor de Sándara, de Carlos Bernardo Pecotche, no Homem de São Petersburgo, de Ken Follett, no Jardim de Mentiras, de Eileen Goudge, O Poderoso Chefão, de Mario Puzo, Como Escrever um Romance de Sucesso, de Albert Zuckerman, E O Vento Levou, de Margaret Michell, o inesquecível Pássaro Ferido, de Colleen McCullough, 80 anos de poesia de Mário Quintana, O profeta de Kalil Gibran, a Terceira Visão de T. Lobsang Rampa, Guerra e Paz de Tolstoi, a sátira de Jô Soares em Xangô e o Homem que matou Getúlio Vargas, me senti rico com a Árvore que dava dinheiro, de Domingos Pellegrini, refleti sobre as loucuras de Paulo Leminski, sofri com a morte do Anjo Roco, de Paulo Venturelli, me encantei com a trilogia ecológica de Yves Hublet, a sensibilidade poética de Helena Kolody, o Infinito em mim, de Adélia Maria Woellner, os sonetos de Cecin Calixto, a Alvorada Poética de Horácio Portela, a Crítica e razão Tupiniquins de Roberto Gomes, o Trapo de Cristóvão Tezza, as Pedradas em crônicas de Marilda Confortin, o impressionante Depois da Tempestade, de Rodrigo Bertozzi, os Haicais de Delores Pires, sorvi dezenas de livros de trovadores e poetas talentosos do meu Brasil, a Senhora de José de Alencar, o Sítio do Pica-Pau-Amarelo de Monteiro Lobato, Gabriela Cravo e Canela, do sempre brasileiro, Jorge Amado, refleti sobre o inferno de Dante, voei com Fernão Campelo Gaivota, de Richard Bach e aprendi muito com o Pequeno Príncipe. Devorei os romances de Sydnei Sheldon, deleitei-me com o detetive Poirot em dezenas de livros de Agatha Christie, vivi o amor e as pedras de Carlos Heitor Cony, Harpa Submersa de J.G. de Araújo Jorge, O Rapto do Garoto de Ouro, de Marco Rey, os Dezencontros de a História, de Airo Zamoner, a Filosofia de Sócrates, a expulsão dos poetas, na República de Platão, o Processo de Franz Kafka, As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley, sofri com os Cem anos de Solidão de Gabriel Garcia Marques, Água Viva, entre outros, de Clarice Lispector, como falar corretamente de Reinaldo Polito, viajei ao Centro da Terra com, Julio Verne, Tempo de Execução, de Artemio Zanon, Pami, de Jamil Gabardo Gomes, Respindos de Amor, de Gilmar Voltolini, Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, O livro da sabedoria Paterna, de H. Jackson Brown Jr, Como tornar-se invisível em Curitiba, do saudoso amigo Jamil Sneje, o Diário de um Mago, de Paulo Coelho, Diário de um Magro, de Mário Prata, Mudando o Amanhã, de Silvio Kurzlop, Pensamentos Para Ser, de Gian Mozzato, Guerreiros do Século XXI, de Wilson Meiler, Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, os poetas da inconfidência, por José Lino Grunewald, viajei pela Nova Zelândia, na obra de José Ernani de Carvalho Pacheco, descobri o que podemos aprender com a Dinamarca, com a Márcia de Oliveira, Deixem minhas toalhas de crochê, de Maria Helena Furlaneto, A Princesa & Eu, de Lourdes Strozzi, As Aventuras de Catherine, de Hugo de Souza Vieira, Espelho de Cristal, de Osmar Soares Fernandes, Otimismo em Gotas, de R.O, Dantas, deliciei-me da obra de Carlos Drumond de Andrade, Luiz Fernando Veríssimo, Sem Renúncia, de Munir Guérios, fazendo o dia, de Jota Marins, os sonhos morrem primeiro, de Harold Robbins, o sorriso do Lagarto, de João Ubaldo Ribeiro, Sombra e escuridão, de Malba Tahan, o maior vendedor do mundo, de OG Mandino.
Essa é uma pequena amostra da minha devoção, pois não me recordo nesse momento, de centenas de outros títulos e autores sorvidos e pesquisados, os quais, carinhosamente, me fizeram companhia, nos meus momentos de angústia. Foram tantas as reflexões e questionamentos, que finalmente descobri com sabedoria. Você não merece um milésimo da minha dedicação. Adeus.