QUANDO
QUANDO
Quando via o sol nascer ou morrer na praia, sentindo o ar repleto de maresia, o horizonte desanuviava-se e o olhar perdia-se. Era tanta beleza, que tudo o mais passava despercebido. A solitude desses momentos ainda brilha, como estrela, seja a maior que a tudo ilumina, ou a menor, que guarda desejos e segredos. Hoje a saudade teima estar presente, não se apaga, na escuridão de quatro paredes