O Que Será Que Dá Neles
O Que Será Que Dá Neles?
Estar com tudo funcionando para viver! o corpo, a mente, a vontade no standbay. Prontinho! Levou homens desde o começo dos tempos, refugiarem-se em si , evadindo da sociedade, abandonando a moral e ética feita. Tornando Heremitas, Yoguis.
Por que nos foi feito gente? este organismo travestido de pele, carne , osso e sangue, afamado de mal cheiroso na falta da higiene... por que ser? Somente para o uso da tecnologia, que para fazer a diferença, ter para a compra do carro e da roupa, para dar uma volta por aí? ao preço do esforço descomunal do trabalho do corpo e da mente, ou até mesmo do apropiar do que não é de si, na deslealdade, até ser desaguado na velhice do corpo, e a ida dessa para outra?
Observando um Yogui no estado estático meditativo, nas alturas das Montanhas Himalaicas, petrifica a visão. Parecem esquecidos, como que retirados do corpo presente. Indicam sairem do agora para uma volta.
Quanto mais praticam o silêncio velado, voltam para os do agora, calados, borbulham meia dúzia, até menos de palavras, optam por ficar onde foram, presentes. Isto parece acontecer com todos.
Dá uma tremenda instabilidade em quem vê, os observa. Aqueles que se refugiam nas florestas e cordilheiras do mundo para a prática do silêncio e do autoconhecimento. Exilam conscientemente desta multidão que diz ser civilizada, se instalam sem roupas, outros, deixam cabelos crescerem, unhas, esquecem do banho, se entregam à natureza, e suas consequências. Muitos não se escuta falar mais. Desaparecem.
Esta atitude aparentemente covarde, abrupta, violenta, saída destes poucos e corajosos homens de nosso meio, os ditos desistentes, é narrada por alguns que retornam da experiência como a definidora da transformação da mente.
Voltam sem o desejo por posses materiais, somente prezam a alegria do estar no agora, superabundam paz e tranquilidade, como quem perdeu a pressa, deixou o medo, o desespero, a ambição, a transa com a promiscuidade dos sentimentos, com a confusão das vontades, que os tornavam escravos.
Parecem terem acordado, sem ferir a sensibilidade dos que, assim como esta que escreve, ainda estarem envolvidos com o absurdo medíocre de vida que ainda levamos como necessidade primeira.
Do ter, fazer para ter, ousar, para ter, superar, para ter, tentados a tornar trapaceiros, para ter...carro, casa, brinquedos, brinquedos!
Passam não quererem mais...desaparecem como sendo células sociais.
Selá!