SOU DA TERRA
Sou da terra, estou na janela, preciso ver são jorge, preciso do dragão, seguindo a oração, é o galho da porta, passarinho desferindo a horta, essa canção que se importa, daqui a puco é amanhecer, precisa conhecer suas artimanhas, do que é quente e incoerente, do seu pranto e encanto, abraçar a dança que encanta o mundo iluminado, compreender esse dia embaraçado, ainda que não interessa esse dia, ver o som do gato que mia, minha terra, que emperra essa janela, que foge a decisão, de ver o coração, poema sem decisão, que devido a ocasião, tudo se encerra, na violência do pranto, que perde o pranto, sem costume, sem nexo, sem vida, sem confusão, seria essa batida do meu coração.
Giovane Silva Santos