NÃO QUERO OUVIR AQUELAS VOZES
Não quero ouvir aquelas vozes, daqueles que foram meus algozes, meu sorriso é doçura de tanto viver amargura desses animais ferozes, meu cabelo mudou, meu pranto caiu, minha alma chorou, minha mente sorriu, em um semblante sem graça, meu inimigo levanta a taça e estive no chão, passou a perna sem dó, na garganta aquele nó, isso faz décadas, eram alegres e sapecas, mas a malícia foi ponto forte, fez mudar o norte e causou destruição, fica o lamento, eu quase arrebento, mas estou reconciliando com luz, procurar barco seguro que conduz, o viver é profundo, por vezes acaba se o mundo, mas nasce um novo dia, faz se uma nova fantasia e melhora em um segundo.
Giovane Silva Santos