Tempos libertos
Não há pensamentos
O coração pode ser de ferro
Não há instinto que segure
O fluxo do sangue nas veias
Nas tarde de inverno.
O tempo não poupa quem dorme
As luzes acendem mesmo
Sem ser madrugada.
Amordace o medo
Soltem suspiros
Ardentes do desejo
Rio represado,
Livre
correm suas margens.
Não há pensamentos
O coração pode ser de ferro
Não há instinto que segure
O fluxo do sangue nas veias
Nas tarde de inverno.
O tempo não poupa quem dorme
As luzes acendem mesmo
Sem ser madrugada.
Amordace o medo
Soltem suspiros
Ardentes do desejo
Rio represado,
Livre
correm suas margens.