Amor na beira do rio

Vou pegar estrada por ai. Sem rumo seguir adiante.

Quero paisagens passando por mim.

Gosto de fotografar sutilezas em luzes de pirilampos.

Colher estrelas com a ponta dos dedos e leva-las ao céu da boca.

Bom poder ouvir o silêncio deitando no orvalho que cai.

E quando é manhã, gosto de sair cedo,

para ver a cerração vestida de nudez em brancura.

Satisfaz-me a brisa brincando invisível pelos campos.

Ousadamente levanta sua saia.

Depois sussurra ao meu ouvido que levantou a saia para que eu pudesse ver a calcinha que cobre delícias. E sorri brincando, porque enquanto olho, ela te toca e meu desejo também.

E assim com a estrada no colo, levo você comigo.

Mãos dadas, com o compromisso de ir apenas.

Distâncias exibem saudades e propõem sonhos.

Flores desabrocham lentamente ofertando fragrâncias.

Nuvens desenham formas aproveitando o fundo azul.

Meus olhos se estendem nos teus; E curvam-se as pálpebras, reverenciando meus lábios colados nos seus.

E seu corpo lindo me envolve em sóis e relva que passeio junto a ti.

Santa doçura é nossa pele louvando canções em encontro de prazer.

Que bom que viestes, pois gosto de estender cama na beira do rio e deitar ouvindo água lavando pedras.

Deita comigo e se encoste a mim. Faremos amor hoje.

Takinho
Enviado por Takinho em 06/09/2018
Reeditado em 04/12/2018
Código do texto: T6441563
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