Gryfon
Divagando pelo Universo etéreo abstrato...
O olhar do pensamento cria lugarejos entre as estrelas sem a luz do sol...
Somente a luz do olhar...
E ainda que ninguém possa se ver em cada sentimento, o sonho cria o despertar ao longo do tempo em viagens assim sem nexo...
No dorso de um Gryfon pelo infinito...
O concreto nas mãos deste escrito tão complexo que na terra agora se faz pensar que divagar é ser mais leve que o ar...
Passando pelo circulo solar nos planetas e cada som em seus giros, nas claves e seus riscos dourados, sombras não banhadas pelos giros de presença...
O vento neste espaço do respiro viajante, presença da creação medindo a eternidade e seu principio, a cada finito do olhar que relembra em lembrar e esquecer, que cada dia renasce dia em lembrança...
Nas asas deste amigo místico que plana na escrita e emana exalando um futuro primeiro, sem vidência, sem que a destruição e o mal comum seja o ápice, mas um futuro virgem sem determinação do que o presente insiste do bem comum seja o ultimo parágrafo...
O viajante e seu voar antigo na luz láctea.