DA JANELA
DA JANELA
Da janela não vejo mais estrelas. Como vê-las se as luzes artificiais apagam o céu. Por onde andarão as 3 Marias, o Cruzeiro, as Ursas, Pégaso, Fênix. Cego de beleza encho-me de tristeza. Talvez quando vier um grande apagão consiga novamente extasiar-me, e da grande janela aberta iluminar-me de prata, pranteando uma delicada lágrima que não sentirá saudade das falsas luzes, que banham minha nulidade estelar.