NÃO SEI A INTENSIDADE QUE VIVI
Não sei a intensidade que vivi, o ódio é marca que lembro quanto sofri, as paixões, os amores, as canções meus temores, não bato palma no nascer do sol, perco tempo chorando no lençol, de propósito parece que optamos pelo lamento, parecendo selvagem, um jumento, muitos são alunos da ignorância, não saboreia a gorda chuva, nem quando enche a pança, como se não reconhecesse cada degrau, dando espaço a força do mal, a alma sente cada passo, quando atamos o laço, enfim, são fontes para o coração notar, sua força está no altar, que encontre segurança e prazer na terra que pisa, no conselho mãe que avisa, não se enrole feito caracol, respira a cada por do sol, vale mais a pena, uma mente serena, do que olhos saltitantes por caminhos errantes, acho que mesmo assim, não sei a intensidade que vivi.
Giovane Silva Santos