O que faz-te ser
O que faz um, ser?
Ser ou não ser,
O que a cultura constrói;
Ou o que as pessoas a conduzem?
Talvez algo ao qual dizem,
Porventura o sol ao qual reluz,
Sua pele pálida,
Segundo o meu ver, pois
São relativos os tons a depender do olho e olhar
Daquilo de quem crer.
És rústica tão quão disseram?
Restrita, ferrenha, eclusa?
Por viver em um singelo aquário de peixes iguais,
Mas,
Eu afirmei segundo tais!
Supondo saber através do definir de outrem sobre o que acham de ti,
Contudo, o que diz-me você?
Saíste do mundo ao qual cresceste,
Expandindo a mente para um eixo distinto,
Uma vertente, forte de grandes virtudes e sem preconceitos?
Mantivestes preceitos?
Um alicerce pujante,
Respeito?
Respondo-te. Sim!
Além de seres sutil, distinta e apesar de distante,
Positiva, amorosa, constante
És bela aos meus olhos,
Além de outros aos quais não conheço,
Subjuntivo a depender do quê, quem e do contexto, Portanto, não é o foco,
O fato é suficiente, claro e notoriamente lógico,
O que faz-te ser é o que faz-me querer-te.