É tudo poesia!

Mão branca, magra. Os dedos longos curvam-se sobre a superfície de seu colo, fechando-se sobre si, até espalharem-se do pescoço a nuca. Com a cabeça reclinada, olhos semicerrados a mão emaranha-se aos cabelos e escorre vagarosamente ao repouso pelo mesmo caminho.

É quando você me olha.

Olhos travados. O momento é infinito. Submersos na luz branca artificial, temos a certeza e uma dança que realizam nossos corpos. Você sorri.

Arte! Arte! Arte! É um tipo de cumplicidade que partilham os humanos, nós.