Somos parte da mesma hipocrisia
Saia da teoria, oh!, cão provisório!
Com seus passos combinados
e sua lupa "divina"
Esse seu cantar bronco é ignório, nessa gaiola
As flores que nasceram a sua volta
já não mais floreiam (...)
e, nem sequer, podemos dizer-te
que nascestes para ser jardim;
restaram apenas ramos nodosos
para oferecer-te abrigo
Oh!, talentoso hipócrita
de roupas brilhantes
Não ha pena que te mereça
Volte para sua mortalha
e mantenha-se estagnado
d’onde não mais cruzará essa linha.