CURRÍCULO INVÁLIDO
Quem são vocês?
Nesse tribunal entre luzes
Predominantes ofuscando-me a visão
Não me lembro de ter contratado alguém
Para ser meu defensor por necessidade
O que eu fiz para ser julgado?
Que lugar é esse, onde me encontro?
Aqui, não é o céu – aqui não é o inferno...!
Você não se encontra na metade do caminho
Serás julgado nessa província
Sou o sombrio anjo que plantastes
Dentro de ti, o rei da covardia
Senhor da insensibilidade
Mesquinhez de sua fortuna.
Quem és tu criação aterrorizante?
Promotor ou imperador das trevas?
Sou o seu vício, o seu delito, e a sua apatia
E a sua debilidade, sem bônus e sem créditos
Tens a desonra por muitas perversidades.
E esse outro homem provocando-me?
Vomitando gargalhadas em minha cara!
Sou a sua podridão, o seu excesso de orgia
Sou a sua indecência carnal animalesca
Sou a fera não contida do seu prazer na sodomia
Sou a sua vulgaridade que maculou lares e mulheres
Sou o seu abominável pecado aos olhos de Deus...!
É você, senhorita?
Que transmite esta colossal paz?
Sou a virtude que você jamais teve
A moderação e a bondade
Faltou em ti a moral
Respeito pelo ser humano
Foste desafortunado
Pela inferioridade de espírito
Inválido está o seu currículo!
Não poderás seguir viagem.
Terás que ser internado
Para fazer uma demorada assepsia
E quando você aceitar as luzes
Que nortearam os seus caminhos
Estará pronto para seguir viagem!
Quem são vocês?
Nesse tribunal entre luzes
Predominantes ofuscando-me a visão
Não me lembro de ter contratado alguém
Para ser meu defensor por necessidade
O que eu fiz para ser julgado?
Que lugar é esse, onde me encontro?
Aqui, não é o céu – aqui não é o inferno...!
Você não se encontra na metade do caminho
Serás julgado nessa província
Sou o sombrio anjo que plantastes
Dentro de ti, o rei da covardia
Senhor da insensibilidade
Mesquinhez de sua fortuna.
Quem és tu criação aterrorizante?
Promotor ou imperador das trevas?
Sou o seu vício, o seu delito, e a sua apatia
E a sua debilidade, sem bônus e sem créditos
Tens a desonra por muitas perversidades.
E esse outro homem provocando-me?
Vomitando gargalhadas em minha cara!
Sou a sua podridão, o seu excesso de orgia
Sou a sua indecência carnal animalesca
Sou a fera não contida do seu prazer na sodomia
Sou a sua vulgaridade que maculou lares e mulheres
Sou o seu abominável pecado aos olhos de Deus...!
É você, senhorita?
Que transmite esta colossal paz?
Sou a virtude que você jamais teve
A moderação e a bondade
Faltou em ti a moral
Respeito pelo ser humano
Foste desafortunado
Pela inferioridade de espírito
Inválido está o seu currículo!
Não poderás seguir viagem.
Terás que ser internado
Para fazer uma demorada assepsia
E quando você aceitar as luzes
Que nortearam os seus caminhos
Estará pronto para seguir viagem!