Bom Domingo Meu Bem...
Domingo vou dormir até mais tarde
O outono vem chegando sem alarde
Pingos de chuva batem na janela
Até que ouço uma voz grave sussurando:
Hora de acordar minha doce Cinderela
Meus olhinhos abro de supetão
Vejo um homem se aproximando
Segurando uma bandeja de prata na mão
Preparei dois cafezinhos para nós
Manhosa me escondo entre os lençóis
Dou um meio sorriso de susto
E cubro-me até o pescoço
Para esconder da visão dele meu busto
Se senta a beira da cama tão cortês
Sinto como se a poesia renascesse dentro de mim outra vez
Me oferece tão cavalheiro aquela louça
Como só um homem experiente
Sabe a delicadeza de tocar uma moça
E sorvemos juntos aquele encorpado café
Com calma e nenhuma pressa
Tudo nessa vida tem o seu momento
Até para uma moça se tornar mulher
Depois retira a xícara da minha trêmula mão
Domingo é o dia que mais sinto solidão
A casa dentro de mim se faz pequena
É tanto amor
Que para não explodir
Deixo escorrer pelos olhos dessa morena
Não existe bem querer maior
Sobre esse perfumado leito
Do que poder amadurecer
Aconchegada na proteção do seu peito
Sentir invadir a minha alma de paz
Abaixar todos os escudos
Descansar a fortaleza
E desnudar toda a fragilidade da moça de Batatais
Que enfrenta perigo e tempestade
Mas chora como criança
Diante da saudade
Certamente nesse domingo irei acordar
E ao meu lado não encontrarei ninguém
Mas nem por isso deixo de sonhar
Que um dia ainda direi
Bom domingo meu bem...
Domingo vou dormir até mais tarde
O outono vem chegando sem alarde
Pingos de chuva batem na janela
Até que ouço uma voz grave sussurando:
Hora de acordar minha doce Cinderela
Meus olhinhos abro de supetão
Vejo um homem se aproximando
Segurando uma bandeja de prata na mão
Preparei dois cafezinhos para nós
Manhosa me escondo entre os lençóis
Dou um meio sorriso de susto
E cubro-me até o pescoço
Para esconder da visão dele meu busto
Se senta a beira da cama tão cortês
Sinto como se a poesia renascesse dentro de mim outra vez
Me oferece tão cavalheiro aquela louça
Como só um homem experiente
Sabe a delicadeza de tocar uma moça
E sorvemos juntos aquele encorpado café
Com calma e nenhuma pressa
Tudo nessa vida tem o seu momento
Até para uma moça se tornar mulher
Depois retira a xícara da minha trêmula mão
Domingo é o dia que mais sinto solidão
A casa dentro de mim se faz pequena
É tanto amor
Que para não explodir
Deixo escorrer pelos olhos dessa morena
Não existe bem querer maior
Sobre esse perfumado leito
Do que poder amadurecer
Aconchegada na proteção do seu peito
Sentir invadir a minha alma de paz
Abaixar todos os escudos
Descansar a fortaleza
E desnudar toda a fragilidade da moça de Batatais
Que enfrenta perigo e tempestade
Mas chora como criança
Diante da saudade
Certamente nesse domingo irei acordar
E ao meu lado não encontrarei ninguém
Mas nem por isso deixo de sonhar
Que um dia ainda direi
Bom domingo meu bem...