Força interna
Beiro entre a preguiça
Quem vem da rotina avassaladora
A cada dia bebendo e saboreando da minha essência
A cada ida e volda de trem e metrô
E o explodir de necessidade
Das palavras que me invadem e precisam sair
Precisam nascer, precisam existir
Assim escrevo até me exaurir
Para enfim poder respirar novamente
Nessa montanha russa de excessos
De cafeína, açucar, neuras
Regadas a privação de sono
E uma pitada de insônia
Eu surto
desmaio
vivo
e me reconstruo