Diferente



Tinha a cor duma noite de sonhos
que muitas vezes definia um jeito no sentir.
As suas tardes... Não eram, elas são,
a essência pura e suave como os tons deixados,
nas nuvens, depois do arco-íris.
Cada rastro multicor, ressaltava um brilho
natural nos olhos invisíveis da alma de amor.
Havia a pureza da poesia, que ainda impéra,
Esse coração sem paredes, livre em seu pulsar.
Quanto mais no tempo se aprofunda, mistura-se,
Mais internamente nele nasce um novo sol.
Sendo o próprio tempo se apresentando diferente,
que invade o meu corpo
preso em uma alma em preto e branco
Em busca da beleza de outra cor.


Liduina do Nascimento


 
Enviado por Liduina do Nascimento em 06/08/2018
Reeditado em 08/08/2018
Código do texto: T6411220
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