Veredas do amor
 
Minha alma estava vagando, curiosa, sensível, pegou naquele dia,
qualquer caminho diferente, que lhe chamasse à atenção,
ou surpreendesse.
Deixou para trás a estrada, hesitando,
foi olhando cada detalhe daquele caminho muito estreito,
quando encantou-se por um triste olhar,
que num quase desespero, à sua frente seguia,

Será que no final do caminho morava mesmo a esperança,
Será que eles iriam se encontrar, ela queria.
A curiosa alma apaixonada,
àquele desconhecido, desencantado olhar, 
incansavelmente, ela seguia.
Um certo dia, dele se desencontrou,
Ele por sua vez voltou a ter alegria.
Ela, que tristeza, pela vida se perdeu.
Para sempre o amor, sem àquele olhar, entristeceu.
Como descrever os caminhos estreitos dum amor que nasceu,
cresceu, cuidou das próprias asas quebradas, e sozinho ficou!
Que inocente, deu ouvidos aos seus devaneios,
depois não soube aceitar o seu desfecho,
nem encontrar o caminho de volta.
São as veredas do amor, quando o seu sonho acabou,
ela nem se deu conta que por amor, sem amor morreu.


Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 05/08/2018
Reeditado em 07/08/2018
Código do texto: T6409991
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