Sempres...
Seu rosto...
Brindava...
Em lágrimas...
E meu pensamento se enterrava...
O choro teu...
Querendo matar aqui dentro o amor meu...
Só o tornou-o imortal naqueles dias...
E nestes sempres...
Como unidade...
E depois de tantos dias...
Percebi...
Que teu sempre é nunca ser...
E meu hoje permanece em seu nunca ter...
Naquela noite...
E nesta ficou, e em outras...
Esqueci-me...
Em você...
E minhas mãos lacrimejam...
Nesta carta...
Que desisto...
E envio...
Ao fogo da lareira...
Do meu ser.