Carne de vaca?!...
Carne de vaca...
...outra vez, gente?!
- Vixe! Mais carne de vaca, poetinha feliz?... Eta! carne dura, essa... Tenha dó, sô!...
- É... Mas não nos esqueçamos de que essas vacas de agora, elas...
- Diga lá, poetinha feliz, elas são vacas, mas vacas mesmo, daquelas vaquinhas do pasto, todas redondinhas e curvadinhas, prontinhas pro abate, é?... Olha lá, hein, poetinha! Até mesmo por que eu, por mim mesmo, do que eu gostio, mas gostio mesmo...
...E sou capaz de comer até de olho fechado, poetinha!
...É de um filezinho daqueles ali, veja! Olhe só poetinha, olhe o remelecho da baitinha!... E depois diga se um bom e suculento filé, devidamente acompanhado de um barrilote de Kaiser... Isso não vai bem, muito bem! Custe o que custar?... Concorde comigo, poetinha!
- Sim, sim, Gauchinho Boscheano. Se é você que está dizendo isso, tenho mais é que concordar contigo!
- Legal, legal, poetinha! Mas, cá entre nós, e quem em livre consciência e bolso cheio como a gente vive hoje em dia, ia se contentar com essas verdadeiras "pelancas" que se oferecem por aí, né?...
Olha, e por mim, nem que seja só no dia de "holerite recheado", mais ainda quando cai numa sexta-feira...
O dia da bufunfa, do arame, e do carvão...
O dia da grana no bolso... O dia das vacas gordas, e das escapadinhas, tchê!
A minha veinha que nem queira me enrolar...
...Afinal, e pelanca pra quê?
O que eu quero mesmo é filé! filé! filé! Olha, poetinha, eu te confesso que sou daqueles que me acabo num bom e suculento filé!
- Eu sei, eu sei, Gauchinho, ora se eu não saberia disso...
- É... Só que agora ficou tudo assim meio esquisito aqui na minha cabeça...
Logo eu, que nem sou assim "tão bão" das idéias feito ocê, poetinha feliz...
Mas então, quem podia nisso tudo acreditá, poetinha do céu!
E você que tem a coragem de agora me dizer
Que os melhores filés que a gente vê desfilando pelaí...
...Nem são mais de mulher... digo, digo, de vaca, poetinha?...
Cruz credo que tô até me confundindo com tanta carne oferecida em dias de pagamento, na fábrica...
Olha aqui, poetinha!
... Fique sabendo que ocê é que vai pra rua hoje, si eu "matá" umas miliduzentasecinquentaecinco peças lá no meu torno megacomputadorizado... Ponha a mão na cabeça, poetinha! E veja só a confusão que ocê me arrumou agora, sabidão... Pois sim que então de agora em diante os filezinhos que vivem o mês inteirinho nos sonhos da gente...
...Nem não são mais filé de muié!...
Pois sim. Que valentão nenhum ao menos pense em me enrolar!
Filé desses boizinhos, então, pra mim nem morto...
...Sô macho, muito macho! e que ninguém duvide, sô! Claro, se não assim um baita macho, desses que vivem nos sonhos da mulherada carente... Pelo menos um bom "machocadinho" de dia de pagamento, isso eu te garanto que sô, óia só isso, agora... Se algum loco das ideia sincorajá a duvidá di mim, tá morto! Eu, um guapinho inexperiente? imagine... Mas que coisa estranha você me dizendo isso, poetinha...
Muito estranho!... Quer dizer que os filezinhos são de boi, agora, é?
Olha, iscuite isto que acabo de te dizê! ocê que não se ofenda comigo, poetinha! Mas eu ainda aprefiro "aquele" outro tipo de filé...
...O bom e suculento filé de muié!... Afinal, e quem é o gaúcho por aqui, não é mesmo, poetinha feliz?...Pois, pois... E não é queocê me descacholou por inteiro coessa conversinha de carne de vaca? Mas só por curiosidade...
...Não será de filé de churrasco de animal ruminante queocê tá falando agora, poetinha feliz?... Voce miadiscurpi aí, mas esse teu palavreado é muito complicado pros meus zuvidos, poetinha...
Até porque se for "desse" tipo de filé, queocê tá tentando me falar...
...Então, nisso eu concordo com você que não pode ser de vaca, não!
Isso pelo motivo de eu ser gaúcho, comocê bem sabe... E de que elas, as vacas e as muié... sendo muito ativas e ruinzonas de lidar no dia a dia...
A carne delas fica dura mesmo...
Sabe aquela carne magra e dura que ocê bole...
...Bole, bole e tenta por que tenta mastigá...
Mas não consegue engolir, de tão dura que é?...
Então, poetinha...
Não será dessa carne de vaca que ocê si a refere... E tanto se esforça...
Mas não consegue misplicá direito, homem do céu?...
Depois, e eu é que sô o mais burro daqui...
Conte prarguém como é que um zé-oreinha pouco estudado feito eu
ia consegui entendê uma coisa assim tão mal explicada, não é mesmo, poetinha feliz?
Mas, pensando bem...
...Não tá tão ruim assim, essa tua ispirência de aula isplicativa...
Eu não ligo, memo, ocê sabe...
Só tomara que nenhuma dessas"potranquinhas ariscas e foguentas" daqui...
...Tenha ouvido esta nossa conversa, né poetinha?
- Imagine!...
- É que além das coitadinhas não entenderem nada do que aqui foi dito...
...Inda iam ficá verdinhas de inveja das muié "de verdade" que desfilam pelas baladas curitibanas, aquelas que não comem capinzinho quarqué, mas só querem aquelas "outras" verdinhas, as dos metalúrgicos gringos, principalmente essa alemãozada que vivem porraqui!...
Digo melhor, essas daí iam ficá verdinhas de inveja...
...Das vacas mujidoramente conquistadoras, poetinha feliz.
Adepois, e vai que essa misturança de idéias queocê faz
na cabeça da gente, poetinha...
Vai que tudo isso acaba em choradeira da mulherada gostosa daqui...
Tadinhas, mesmo assim rebolando amor pra dá... E vivem pelaí, carentes e desprotegidas.
E agora, tadinhas! perdendo até pras vacas di verdadi, as vacas que mijam leite direto nas caixinhas longa vida, essa vacas que fazem parte dos teus assuntos poéticos...
Mas, mi diga lá: I quem memo ia podê consolá tanta muié filezuda diuma só vez, poetinha?
Você, hein, vou te contar, companheiro poetinha!
- Pensando bem, companheiro gauchinho boscheano, e esta nssa prosa daria um bom texto pra ser enviado até para a matriz, na Alemanha...
- Sei, sei...
...Mas eu bem sei onde é que esta renga toda vai parar.
Imagine se eu vô tê a cara lavada e paciência necessária pra ler a estória enooorme...
...Que isto daqui vai dar lá no teu livro novo, poetinha!
Té mesmo pra não me comprometer...
...Queocê memo sabe que não sou burro nem nada, nesta multinacional da injeção diesel...
Mas, cá pra nóis, e um bom e suculento filé... Com aquele minhonzinho... E aquele cheirinho...
...Ah, ocê sabe do que estou falando, queocê não é nada burrinho, poetinha. E todos daqui sabemos disso, queocê não é nadica di nada burrinho, ora, ora, poetinha feliz...
Disso são todos os milhares de metalúrgicos boscheanos que sabemos, e muito principalmente todas as boscheaninhas! suspirantes e safadinhas, essas perseguidas e mega valorizadas "minhonzinhas"... Elas que sabem muito mió di qui eu queocê é um verdadeiro computador alemão, não é mesmo seu espertinho bom falador e melhor ainda escrevinhador de palavras bonitas?...
- Sou-lhe grato pelas lisonjas, companheiro gauchinho! Sou-lhe grato.
- Tá. E adiscurpe-me se acabei proseando um cadinho mais queocê, poetinha...
* * *
Aqui, sinceramente, emergem-me muitas boníssimas lembranças dos meus mais ainda boníssimos (eita "pleonasmão", tchê...) tempos de metalúrgico multifuncional Boscheano, enquanto ali trabalhava com zelo e responsabilidade, e começava a encorpar este "baita" poetinha, então realmente com todas as condições para ser um sujeito feliz, como todos afirmavam ao me "batizarem" de poetinha feliz...
Gente! Agora falando sério... Certa feita, lá por volta de 1980, quando ocorria a guerra das Malvinas - aquela guerrinha onde a Inglaterra e a Argentina, numa covardia inglesa de dar dó, promoveram toda aquela carnificina pela disputa de "meia dúzia de pedras" em alto-mar argentino, ilhas essas habitadas por uns poucos maradoninhas...
Se pelo menos tal disputa tivesse ocorrido dentro das quatro linhas da Bomboneira, sei lá, então eu, naturalmente, teria torcido contra os argentinos... Mas a verdade é que quase morri de pena deles, coitados, enfrentando a engalanada turma da rainha, essa turminha que até lá no YouTube arrasam os inimigos sem dó nem piedade...
Pois então, nem é de muito se acreditar, reconheço, mas o estranho fato é que eu também estava em missão assim-meio-secreta ( ...que também já fui discípulo e colega do James B...) ali pelas fronteiras do Rio Grande do Sul, tchê, com os briguentinhos do continente sul-americano (os argentinos) e acabei, por certo acidentalmente... - Que gaúcho que se preza não ensina, dá dicas! ...Mas acabei acidentalmente deveras aprendendo diretamente de um gaúcho autêntico, daqueles que tomam o primeiro chimarrão do dia (pois não dizem por lá que cafezinho é para os "não- bem-machos"?...) armados até os calcanhares! Com esse brasileiro valente do "sur", aprendi que a costela bovina que se possa dar valor vem do boi... sim, senhor, vem do "boi" e não das vacas, essas coitadas, sempre e sempre prenhas e mal humoradas...
He, não pode rir assim de coisa séria, meu! E além disso, pasmem, essa preciosidade de costela bovina... Ela vem, ah, ah, ah, desculpe o riso, mas é que essa costela gaúcha, digo, bovina, ela é retirada daquela região que fica "do lado que o boi não dorme"!...
E então, gente! Fácil, fácil, não? Costela bovina... Porque costela bovina não é costela "vaquina", certo? Pois então, agora é só pedir pro açougueiro, pode ser até pros açougueiros da Friboi, pois quem sabe esses açougueiros do Toni Ramos disto tudo e mais um pouco sabem, né?... E assim iniciar a festança com a melhor costela do mundo, que é essa maravilha de costela gaúcha, digo, de boi gaúcho, o tal que dorme de um lado só... O lado que só os gaúchos têm a santa paciência para identificar.
Juro que toda esta história é verdadeira, pois que naquela época eu desfrutava de tanta autoridade, que não é de ver que fui até lá debaixo do avião de caça aos argentinos, cujo piloto era um príncipe inglês, filho e neto das Rainhas da Inglaterra, e que estava preso lá na Base Aérea de Canoas, por ter invadido o espaço aéreo brasileiro durante as escaramuças com os briguentinhos do Cone Sul?
Brinque com brasileiro, meu! Mas só pra um pouco mais enfeitar a prosa, permitam-me reportar rapidamente que nessa mesma ocasião, trafegando em alta velocidade e necessitando parar num bom restaurante, eu mal consegui ler a placa de regulamentação da rodovia que assim dizia: " A duzentos metros adiante, entrada pra você poder voltar." Terminando a difícil e necessariamente rápida leitura, eu me refiz da pasmaceira e logo entrei no espaço de retorno, balbuciando para os meus auxiliares que, dormindo que nem boi de bucho cheio no pasto, nem haviam percebido nada daquela complicação rodoviária:
- Puxa vida! E pensar que lá no Paraná essa placa diria apenas " Retorno a 200 metros."
... Será que foi lá naquela estrada gaúcha que a prolixidade e a verborragia léxica incorporou neste pobre poetinha?...
Heheheaiaiaiaiaiaiaiiii...
Voltando ao "causo" da costela gaúcha, e tamanha salgada lembrança me ocorreu dia desses, num hipermercado, quando parado em frente a uma vitrine de carnes especiais - não sei se a carne ou os preços... Embora realmente os mais atraentes e suculentos cortes já vistos e saboreados ali se encontrassem, a impressão que dava era a mesma que as crianças têm em relação ao leite longa vida, quando nem mais aceitam que por detrás de cada caixinha de leite um dia realmente existiu uma vaca com belas e fartas tetas ou úberes, derramando leite para a alegria e progresso do ordenhador, beeem mais do produtor... Enquanto ali, diante daqueles belíssimos pedaços de carne, quem teria coragem de pensar na triste maneira como os bois... Os bois e não as vacas, tá? sofreram e mais ainda calados sofreram, até serem expostos naquela vitrine, assim prontinhos para o banquete do povo endinheirado? O melhor mesmo é continuar sendo hipócrita, e apenas quem sabe imaginar que os coitadinhos foram "desmontados" peça por peça... Que essas imagens de sangue derramando são muito fortes pra mim. O alegre e estupefato fato é que eu ali fiquei muito alegre e surpreso, ao lembrar que hoje posso escolher que carne levar, seja coxão-mole, patinho, alcatra, maminha, fraldinha, borboletinha ou picanha, sei lá, o que der vontade de comer, desde que sempre os melhores pedaços! Nunca esquecendo, é claro, que carne de vaca não pode nem pensar em levar... Carne de vaca, não!...
Aqui lembrando de não me esquecer... Não me esqueço e jamais me esquecerei que eu e o meu irmão caçula (Carlinhos), acredite, nós fomos criados à base de sangue de boi! Sim, sim, mãe Chica ganhava um balde de sangue de boi todas as semanas no matadouro da Lapa, enriquecendo-o com cheirinho verde e muito, muito amor de mãe! Servindo-nos quase diariamente aquele estranho mas quase divino alimento, aquilo que para nós era um verdadeiro banquete tipo chouriço a granel, sem tripa... Que essa, a tripa para encher com o sangue de boi, não era de graça, não!... De público aqui posso afirmar que a nossa mãezinha Chica cozinhava com amor! - Mais, muito mais amor maternal, que esse bonito amor hoje lembrado pelos temperos Sazom, na televisão.
Assim sobrevivemos... Sobrevivemos e crescemos fortes e saudáveis. E dali de casa só saímos para morar com o Seo Hugo quando mamãe se casou com ele, dono da melhor Tinturaria e Chapelaria da Lapa, e depois para trabalhar nas padarias São Benedito, e depois Padaria Zeni, e depois fomos para o Exército e após tudo isso...
Asas pra Curitiba!
Aliás, eu sempre tenho um pensamento assim meio bobo: - Que tal seria um dia desses devolver todos os lapeanos de Curitiba para a Lapa? Será que hoje caberia tanta gente, lá? O que sei, isso eu por mim mui bem sei, é que o sonhado e ressonhado sonho do retorno à Lapa, a nossa eterna Terra dos Heróis, continua sendo acalentado no coração de cada lapeano que não se esquece da heroica e aprazível terrinha, ah isso eu garanto!
A verdade é que a realidade atual, assim como está, com tanta vaidade, egoísmo, frieza, soberba, avareza e corrupção em todos os níveis sociais, grassando em progressões geométricas, essa nem um pouco me interessa...
Retornando ao hipermercado curitibano, ali finalizei as minhas compras e ao retornar para o automóvel, bem logo mergulhei no conforto do ambiente, e quase de imediato me pus a sonhar, sonhar, mergulhando em meus costumeiros devaneios... Felizmente, para os poetinhas, os policiais de trânsito ainda não passaram a usar "sonhômetros" nas suas blitz... E logo me vi a rever as imagens, impressões e reflexões do dia anterior.
Nem bem sei aquilo tudo explicar, mas sintonizei a minha mente numa expressão popular que me lembrou os momentos em frente às vitrines de carnes, pouco antes: "...Porque olhar, só por olhar, não tira pedaços!"
Pronto, era mais um baita texto, talvez uma sátira, chegando: Ora, ora, ora, pensei!
Tá certo que...
""" Olhar, só por olhar, não tira pedaços! Mas as beldades femininas, essas rainhas da vaidade sabem, ora se sabem, que ao "desfilarem" assim, todinhas sincronizadas com a sensualidade à flor da pele... Mais ainda bamboleantes, provocantes, insinuantes... Praticamente obrigam - Até por questões (tabus...) Não bem resolvidas... De macheza e afirmação masculina! A marmanjada toda a olhar, não apenas por olhar... Mas olhar, tremer e até uivar! Voltando a olhar até vesgar... E não mais enxergar... Justamente para onde, senão... Para os seus melhores pedaços?... """
Também, pudera, e muitas mulheres não fazem então do seu próprio corpo, verdadeiras vitrines sensuais ambulantes?... Assim realçando e hipervalorizando cada centímetro desses seus "pedaços", que tanto bulem com o ego masculino, já por demais exposto e fragilizado pelas mordazes competições da vida moderna?...
Mas, sinceramente indagando, o que seria dos escultores, fotógrafos e poetinhas... Mais toda essa multidão de marmanjos que não consegue encontrar o que mais fazer na vida, assim tão despojados e sutis quanto os elefantes na abordagem da fêmea... Se não pudéssemos todos nós, os machinhos da relação, ao menos nos imaginar como íntimos das "donas" desses invejados e por todo o sempre cobiçados "pedaços"? Esses "pedaços"que compõem verdadeiras obras esculturais de pura sensualidade e provocação, diariamente a "flutuarem" bem diante dos nossos olhos nos shoppings, parques e balneários da nossa querida e idolatrada pátria amada gentil, o Brasil?
Cruel e deselegante seria, por certo, assim comparar... Podem até dar tapinhas na minha boca se estou falando besteiras!... Mas simplesmente comparar essas mulheres estonteantes e maravilhosas com as vacas e os seus (delas, vacas) melhores pedaços?... Quando muito, olha lá... Não me comprometam!... Mas poderíamos quem sabe compará-las... Metaforicamente, é claro... Com uma boa e perseguida caça!... Pronto, falei!
Pois, então, minha gente, e não é que por aí existe também uma outra expressão popular que afirma ser um dia da caça... Mas todos os demais dias, do caçador? Que tal, isso? Pois é assim mesmo, não é? Só que nessas caçadas sensuais... Esquecendo essa história dos melhores pedaços... Não são, então, as "caças", essas danadas e impiedosas criaturas, cheias de bons e gulosos pedaços, e de voracidade... E mais ainda de perspicácia... Que os seus sofridos e nem sempre abastados caçadores, assim caçam e aprisionam?... Caçadores...nós, uns coitados, isso sim!... E então, não são precisamente elas quem imprimem o ritmo alucinante e ou "travado" e o tom alegre ou ansioso da caçada, alterando e alternando a seu bel prazer os difíceis percursos, mais o indicador das "permissões ou proibições" das sensualíssimas enquanto animalescas caçadas ou "pegadas"... Tudo isso culminando no delicioso desenlace dessa palpitante aventura humana, tudo em prol da procriação?...
Feliz ou infelizmente, e tudo exatamente assim é... Quando elas bem querem! Mais ainda cativando, controlando e escravizando, ao fazerem de gato e sapato estes que somos os seus pobres e apaixonados caçadores, que nem tanto assim caçamos mas somos diuturnamente - pelas caças...
...Sem dó nem piedade, sumária e passionalmente caçados.
Esta foi mais uma das minhas superhiperultramegaverhistórias vividas no gostoso e produtivo ambiente metalúrgico... E nem pensem que ali ficávamos o tempo inteiro de pernas pro ar, contando histórias, pois usinávamos peças até mesmo para a Estação Espacial Internacional, tchê!!!
Heheheaiaiaiaiaiaiaiiii...
Armeniz Müller.
...O arrazoador poético.