Reciclagem

Reciclando amor...

Leveza maior...

Existência criativa...

Recicla-se vida...

Mesmo que se sentindo perdida...

A vida.

Reciclando o que existe, sem existência resiste...

Neste vazio que se perde nos olhos e se encontra na leveza...

Apenas uma contestação solidão não esta só...

O vazio a compõe em liberdade e sentir-se verdade...

Querer o carinho na reciprocidade que nunca existirá...

Um dia a sede vai embora e tudo se torna saudade, lenta...

Uma soberba inclinação ao sentir-se pagão de amor, mentiras...

São descascadas de suas embalagens místicas e fantasias lindas...

Em compaixão e do infelizmente escorre do ser ausente sua ação...

Por isso sou o que sinto ser...

Sou o teu mar no verão...

E mergulhaste em mim...

E soubeste nadar em minhas correntes junto navegamos...

Em ondas minhas banhei teu corpo...

E nas chuvas te protegi os temporais...

Abriu do meu peito o guarda-mor...

O abraço protetor a capa-do amor...

E o sol despontando o calor...

Fui teu protetor.

E no tempo

Fui o teu amor.

E agora livre...

Reciclo pedacinhos...

E encaixo a leveza...

E abrindo uma gaveta, me guardo...

Reciclado aguardando o próximo encontro...

Com um novo e aprimorado sentimento mágico, o amor.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 16/07/2018
Código do texto: T6391884
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