Reciclagem
Reciclando amor...
Leveza maior...
Existência criativa...
Recicla-se vida...
Mesmo que se sentindo perdida...
A vida.
Reciclando o que existe, sem existência resiste...
Neste vazio que se perde nos olhos e se encontra na leveza...
Apenas uma contestação solidão não esta só...
O vazio a compõe em liberdade e sentir-se verdade...
Querer o carinho na reciprocidade que nunca existirá...
Um dia a sede vai embora e tudo se torna saudade, lenta...
Uma soberba inclinação ao sentir-se pagão de amor, mentiras...
São descascadas de suas embalagens místicas e fantasias lindas...
Em compaixão e do infelizmente escorre do ser ausente sua ação...
Por isso sou o que sinto ser...
Sou o teu mar no verão...
E mergulhaste em mim...
E soubeste nadar em minhas correntes junto navegamos...
Em ondas minhas banhei teu corpo...
E nas chuvas te protegi os temporais...
Abriu do meu peito o guarda-mor...
O abraço protetor a capa-do amor...
E o sol despontando o calor...
Fui teu protetor.
E no tempo
Fui o teu amor.
E agora livre...
Reciclo pedacinhos...
E encaixo a leveza...
E abrindo uma gaveta, me guardo...
Reciclado aguardando o próximo encontro...
Com um novo e aprimorado sentimento mágico, o amor.