Solo Pousar
Deitado nas ondas sonoras de um piano...
Levam as notas da alma na canção astral...
Instrumento de percussão continua a bater no peito...
A respiração se acomoda num barquinho a deriva calma dos pensamentos,
Mistérios do amor sobre a humanidade que desmorona a crença da irmandade,
Decidida em atribulações num estado de paz incomum.
As janelas passam rápidas nesta viagem pelos caminhos do tempo que acena em despedida em imagens repetidas e cores diferentes, são abrigos de um tempo.
E o pensamento deriva e os sonhos submergem na realidade, uma passagem para ações que permanecem fecundando vontades e parem numa verdade absoluta e vivem férteis, e promovem novas revoluções eras nos invernos com verões, danças de chuvas nos desertos, mesmo que pequeno o sonho reflete e ensina a viver no incerto, as mãos ofertam suas digitais escrevem lindas escritas desenhadas pela imaginação, a tristeza da alma e suas definições, criam na mente almas poetas e essências poetisas, leitor em lágrimas renovando esperanças jaz mortas, renascem alegrias perdidas e forças esquecidas.
Sonhos uma saída, realidades obstruídas em derivas nos mares das emoções e suas marés, no balanço e suas marolas.
O amor não para o peito apesar de suas alturas, as vertigens soltam-se a flutuar nos calcanhares sem plantas e nem mudas de chão e sempre no alto o coração.
Por mais alto que o espirito ame jamais despenca de suas raízes pensantes apenas seu ego reclama a drástica ação e declara a dúvida e a decepção em passos de extinguir sentimentos claros em perdões escuros.
Um planeta estranho que convoca o amor em suas nações e quando se mostra esquece-o na gaveta.
A alma pequena se deita numa folha e além de seu voo se eleva nesta música agora nos olhos da imaginação para o espaço e em outro planeta procura a terra para sua germinação.
Em outra galáxia encontrar a paz azul, em outra dimensão o sorriso encontrar, o riso da alma cansada na busca de ser médico nas dores crônicas o desamor à cicatriz estancar e fechar e nunca mais a paixão cortar e a solidão sangrar até o desejo da alma querer decepar a angustia e fugir de si mesmo.
A musica se colore de azul entrando na atmosfera deste real sonho em uma esfera que a musica leva aninhado na folha ao solo pousar.