Apanhador de Sonhos

Janela aberta o túnel de luz deita-se no olhar...

Lanças de grades não transpõe a visão de lá fora...

Apenas um apanhador de sonhos balança querendo se libertar...

De sua própria prisão nas mãos do ar pressionado pelo funil de luz...

Sombras cinza que a luz desenha nas paredes, pinturas nas telas do pensamento que posa para o pintor do dia, que nublada a natureza redesenha seus poucos verdes e a indústria de tintas fabricadas nas paredes...

Contrasta com as imagens pretendidas de cores infinitas pintadas pelo olhar fixo nos azuis violetas combinadas pela consciência e sua vontade que nuble conforme sente seu interior naquele momento, que o apanhador de sonhos cansa-se em se libertar...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 11/07/2018
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