Apanhador de Sonhos
Janela aberta o túnel de luz deita-se no olhar...
Lanças de grades não transpõe a visão de lá fora...
Apenas um apanhador de sonhos balança querendo se libertar...
De sua própria prisão nas mãos do ar pressionado pelo funil de luz...
Sombras cinza que a luz desenha nas paredes, pinturas nas telas do pensamento que posa para o pintor do dia, que nublada a natureza redesenha seus poucos verdes e a indústria de tintas fabricadas nas paredes...
Contrasta com as imagens pretendidas de cores infinitas pintadas pelo olhar fixo nos azuis violetas combinadas pela consciência e sua vontade que nuble conforme sente seu interior naquele momento, que o apanhador de sonhos cansa-se em se libertar...