JÁ, VOU!
De tanto caminhar, estou meio sem sentidos, não quero ver...
Aqui me deito, não sei aonde, na correria fui atropelado
Quase aleijado, resisto à intervenção cirúrgica
Por não ter médicos de plantão, nos açougues da vida
Querem que eu corra, melhor, que, talvez morra
Ficar? Diga a quem de direito, que Fico...
Mas o sete de abril já ficou, então não Fico...
Vou recuperar, uma a uma, as minhas pernas-de-pau, que eram
Nos meus tempos de menino, ágeis, potentes nas partidas de futebol!
Que pernas! Correrei sem nenhum problema, perto está a maratona do final, agora, sim, tenho pressa, vou correr...
Vou nada! Vou andar, de modo normalíssimo, no passo da tartaruga
Em operação... De que mais me adianta a pressa? Celeremente, dou marcha à ré...
Acabo de passar por mensalão e mensaleiros, já vi os sete anões
Os sanguessugas a sorver. Não era sangue, era suco de beterrabas
Do tesouro da cozinha da saúde
Vejo super- ambulâncias, super-faturadas, que valem o ouro do povão!
Quem quiser que corra, desabaladamente
Que se resvale nos descaramentos, à beira da estrada
Caminho... Já ganhei, mesmo, esta longa corrida...
Olha, que já faz tempo que larguei, à frente;
Hoje, largaria em último, e olhe lá!
Ainda não cheguei, mas aqui espero...
Pelos atletas que vêm vindo, quase parados, são de primeira maratona...
Pegaram mais ar poluído do que eu, passei, antes,
Pelos incêndios da Amazônia
Cruzei os Parques Nacionais, antes desses desastres anunciados
É fogo!
Passado, tudo, às barbas das autoridades ambientais
Que ainda não se ambientalizaram no exercício
São de um outro planeta, talvez, do planeta areia, da idade da pedra calcinada, que na mão desses protetores, pouco vai durar, também!
Chamem o Pequeno Príncipe para dar um jeito naquele Baobá, incendiado!
Apagaram o fogo daquele avião, em São Paulo?
Mas as fogueiras de vaidades, nestas Agências Reguladoras - de nada
Regulando - coisa nenhuma, continuam crepitando alto! Até quando?
Cheguei a tempo de ver coisas inacreditáveis... Aonde estou!
Onde, mesmo, que cheguei? Queiram me dizer, não sei...
Estão a me chamar, talvez sejam anjos, sinto falta deles nesta minha estória, (parafraseando Seu Casoy)... Já, vooooooou!
Sobradinho-DF, 30/08/07 - abello
De tanto caminhar, estou meio sem sentidos, não quero ver...
Aqui me deito, não sei aonde, na correria fui atropelado
Quase aleijado, resisto à intervenção cirúrgica
Por não ter médicos de plantão, nos açougues da vida
Querem que eu corra, melhor, que, talvez morra
Ficar? Diga a quem de direito, que Fico...
Mas o sete de abril já ficou, então não Fico...
Vou recuperar, uma a uma, as minhas pernas-de-pau, que eram
Nos meus tempos de menino, ágeis, potentes nas partidas de futebol!
Que pernas! Correrei sem nenhum problema, perto está a maratona do final, agora, sim, tenho pressa, vou correr...
Vou nada! Vou andar, de modo normalíssimo, no passo da tartaruga
Em operação... De que mais me adianta a pressa? Celeremente, dou marcha à ré...
Acabo de passar por mensalão e mensaleiros, já vi os sete anões
Os sanguessugas a sorver. Não era sangue, era suco de beterrabas
Do tesouro da cozinha da saúde
Vejo super- ambulâncias, super-faturadas, que valem o ouro do povão!
Quem quiser que corra, desabaladamente
Que se resvale nos descaramentos, à beira da estrada
Caminho... Já ganhei, mesmo, esta longa corrida...
Olha, que já faz tempo que larguei, à frente;
Hoje, largaria em último, e olhe lá!
Ainda não cheguei, mas aqui espero...
Pelos atletas que vêm vindo, quase parados, são de primeira maratona...
Pegaram mais ar poluído do que eu, passei, antes,
Pelos incêndios da Amazônia
Cruzei os Parques Nacionais, antes desses desastres anunciados
É fogo!
Passado, tudo, às barbas das autoridades ambientais
Que ainda não se ambientalizaram no exercício
São de um outro planeta, talvez, do planeta areia, da idade da pedra calcinada, que na mão desses protetores, pouco vai durar, também!
Chamem o Pequeno Príncipe para dar um jeito naquele Baobá, incendiado!
Apagaram o fogo daquele avião, em São Paulo?
Mas as fogueiras de vaidades, nestas Agências Reguladoras - de nada
Regulando - coisa nenhuma, continuam crepitando alto! Até quando?
Cheguei a tempo de ver coisas inacreditáveis... Aonde estou!
Onde, mesmo, que cheguei? Queiram me dizer, não sei...
Estão a me chamar, talvez sejam anjos, sinto falta deles nesta minha estória, (parafraseando Seu Casoy)... Já, vooooooou!
Sobradinho-DF, 30/08/07 - abello