DESTES INVERNOS
E quando estas tardes te fazem aquietar-se
envolto em lençóis de frágeis neblinas
te vejo, meu vale, pirralho encolhido
buscando abrigo atrás das colinas.
O vento cortante que à nada respeita
na busca incessante o encontra assustado
desse temor então se aproveita
bafeja-lhe inteiro num sopro gelado.
Eriça campinas , sacode ramagens,
das araucárias arranca queixumes.
Descem estrelas ao topo das serras
suprindo ausências de teus vagalumes.
Em noite do vale, moldada à cristal,
de caladas vozes, de frouxos luares,
quem bem lhe conhece põe-se em ritual
Na eterna magia destes teus ares.
Casa fechada, um copo de vinho...
Crispar de chamas calor envolvente.
Aninhados corpos trocando carinho
Ajustes selados...Chocolate quente.
Ao romper do dia em branca geada
Invade a janela um manto de anil
sob cobertores vidas despertam
Pra quebrar o gêlo ao Sul do Brasil.
Texto reeditado.Preservados os comentários ao texto anterior:
20/11/2014 09:16 - José Luiz de Carvalho
Prosa poderosa em inserir com leveza o leitor ao ambiente e clima proposto. Parabéns, Thuto. JLuiz
11/10/2014 17:20 - Vany Grizante
Boa tarde Thuto! Simplesmente amei este seu poema. Emocionante! Vim conhecer seu trabalho em agradecimento ao gentil comentário que você fez em meu texto Dezembros Perfumados e tive uma gratíssima surpresa... Parabéns, gostei muito e vou ler mais!
28/08/2014 18:35 - Lenapena
Delicada prosa, cheia de encantos. E a amor traz a tona a vida... que sempre se renova, onde ele existe. Uma boa noite a vc.
E quando estas tardes te fazem aquietar-se
envolto em lençóis de frágeis neblinas
te vejo, meu vale, pirralho encolhido
buscando abrigo atrás das colinas.
O vento cortante que à nada respeita
na busca incessante o encontra assustado
desse temor então se aproveita
bafeja-lhe inteiro num sopro gelado.
Eriça campinas , sacode ramagens,
das araucárias arranca queixumes.
Descem estrelas ao topo das serras
suprindo ausências de teus vagalumes.
Em noite do vale, moldada à cristal,
de caladas vozes, de frouxos luares,
quem bem lhe conhece põe-se em ritual
Na eterna magia destes teus ares.
Casa fechada, um copo de vinho...
Crispar de chamas calor envolvente.
Aninhados corpos trocando carinho
Ajustes selados...Chocolate quente.
Ao romper do dia em branca geada
Invade a janela um manto de anil
sob cobertores vidas despertam
Pra quebrar o gêlo ao Sul do Brasil.
Texto reeditado.Preservados os comentários ao texto anterior:
20/11/2014 09:16 - José Luiz de Carvalho
Prosa poderosa em inserir com leveza o leitor ao ambiente e clima proposto. Parabéns, Thuto. JLuiz
11/10/2014 17:20 - Vany Grizante
Boa tarde Thuto! Simplesmente amei este seu poema. Emocionante! Vim conhecer seu trabalho em agradecimento ao gentil comentário que você fez em meu texto Dezembros Perfumados e tive uma gratíssima surpresa... Parabéns, gostei muito e vou ler mais!
28/08/2014 18:35 - Lenapena
Delicada prosa, cheia de encantos. E a amor traz a tona a vida... que sempre se renova, onde ele existe. Uma boa noite a vc.